Não deu para escrever o quão bem eu me sentia ao pé de ti, o quão divertidas conseguiam ser as nossas decisões de última hora ou o quanto eu me preocupava em estares bem. Não deu porque essas mesmas decisões de ultima hora tramaram a nossa (ou melhor, a Minha) vida; está visto que és perito nisso.
Pergunto-me se pensas em mim a mesma quantidade de vezes que eu penso em ti, não é muita vez acredita, mas, ainda assim, todos os dias, por 5 minutos que seja, eu penso em ti. Tens os teus problemas e tanta, tanta, tanta vez eu usei a minha veia de psicóloga que acabei por me esquecer que me estava a meter num sarilho dos grandes. Agora percebo muito bem porque é que nos dizem, sempre, para não deixarmos os nossos sentimentos interferir nos nossos casos, a ponto de os "condicionar". Não que fosses um 'paciente', não que me fosses totalmente indiferente, as circunstâncias não eram, de todo, as melhores mas eu gostava da pessoa que eras.
Ceguei, acreditei e fodi-me. Sim, este é o termo correcto, mas até ver, estou a lidar bem com isso.
Vou apostar em mim porque não há ninguém mas importante que eu. Enquanto pensar assim nenhuma porta se atreve a fechar, estou certamente mais ambiciosa que nunca.